Se hoje é comum que grandes artistas do pop compartilhem mensagens de empoderamento feminino, no início dos anos 1990, o cenário da música era bem diferente. Este podcast recupera a história de um movimento do punk rock feito por mulheres que levantou a bandeira do feminismo quando isso ainda não a coisa mais normal — e nem segura — a se fazer.Trata-se do riot grrrl, que tem suas origens na cidade de Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Com letras contestadoras e uma estética que subvertia ideias tradicionais associadas à feminilidade, a influência dessa cena local se espalhou pelo mundo e deixou sua marca no mainstream.Para destrinchar o legado desse movimento e montar um roteiro introdutório de músicas indispensáveis, o Nexo conversou com:- Leticia Marques, cineasta e diretora do documentário “Faça você mesma”, sobre o riot grrrl brasileiro;- Camila Puni, artista e pesquisadora de zines que já deu aulas na Universidade de Tulane em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e participou de residência artística no LA Zine Fest, na Califórnia;- Bah Lutz, vocalista da Bertha Lutz, banda de punk feminista de Belo Horizonte.Músicas do programa:• Bikini Kill – Double Dare Ya• Bratmobile – Cherry Bomb• Sleater-Kinney – Dig Me Out• Excuse 17 – Watchmaker• Team Dresch – Uncle Phranc• Dominatrix – Patriarchal Laws• Mercenárias – Inimigo• Mercenárias – Me perco• Bertha Lutz – Sangue negro• Bikini Kill – Rebel Girl• Bikini Kill – Feels Blind• Bikini Kill – Suck My Left One• Bikini Kill – I Like Fucking• Sleater-Kinney – I Wanna Be Your Joey Ramone• Sleater-Kinney – Let’s Call It Love• Bratmobile – Cool Schmool• Team Dresch – Fagetarian and Dyke• Team Dresch – Hate the Christian Right• Tamar-kali – Boot• Tamar-kali – Pearl• Dominatrix – No Make Up Tips• TPM – Racismo• Bulimia – Punk rock não é só pro seu namorado• Bertha Lutz – Preta gorda sapatão• Spice Girls – Wannabe• Pussy Riot – Make America Great Again• TPM – Noise rock brutal urso punkinho gralha