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October 15, 2021 32 mins
A produção cinematográfica do Irã é uma das mais aclamadas em festivais de cinema nas últimas décadas graças a nomes como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Asghar Farhadi. São filmes com uma alta carga poética, simbólica e, por vezes, subversiva. Mas, para produzirem, os cineastas do país precisam enfrentar uma rígida repressão e se adequar às normas estabelecidas pelo governo teocrático.Este episódio de "Como começar" apresenta a história do cinema iraniano, suas principais características estéticas e narrativas, e as tensões entre cineastas e a censura. Para isso, o podcast de cultura do Nexo ouviu:• Jansen Hinkel, escritor, doutorando em comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi e pesquisador do cinema do Oriente Médio;• Kelen Pessuto, doutora em antropologia pela USP e pesquisadora dos cinemas iraniano e curdo.Filmes citados: • “A separação” (“Jodaeiye Nader az Simin”), de Asghar Farhadi (2011)• “O apartamento” (“Forushande”), de Asghar Farhadi (2016)• “For Liberty” (“Baraye azadi”), de Hossein Torabi (1979)• “Kineh”, de Abbas Kassai (1975)• “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (2019)• “A vaca” (“Gaav”), de Dariush Mehrjui (1969)• “Gheisar”, de Masud Kimiai (1969)• “Isto não é um filme” (“In film nist”), de Jafar Panahi (2011)• “Não há mal algum” (“Sheytân vojūd nadârad”), de Mohammad Rasoulof (2020)• “A maçã” (“Sib”), de Samira Makhmalbaf (1998)• “Filhos do paraíso” (“Bæccähâ-ye âsmân”), de Majid Majidi (1997)• “O jarro” (“Khomreh”), de Ebrahim Foruzesh (1992)• “Onde fica a casa do meu amigo?” (“Khane-ye dust kojast”), de Abbas Kiarostami (1987)• “Às cinco da tarde” (“Panj é asr”), de Samira Makhmalbaf (2003)• “Fora do jogo” (“Afsaid”), de Jafar Panahi (2006)• "Desaparecimento" (“Napadid shodan”), de Ali Asgari (2013)• “Ava”, de Sadaf Foroughi (2017)• “Persépolis” (“Persepolis”), de Vincent Paronnaud & Marjane Satrapi (2007)• “Dez” (“Dah”), de Abbas Kiarostami (2002)• “Uma lua para meu pai” (“A Moon for My Father”), de Mania Akbari & Douglas White (2019)• “Garota sombria caminha pela noite” (“A Girl Walks Home Alone at Night”), de Ana Lily Amirpour (2014)• “Gabbeh”, de Mohsen Makhmalbaf (1996)• “O silêncio” (“Sokout”), de Mohsen Makhmalbaf (1998)• “Close-up” (Nema-ye nazdik), de Abbas Kiarostami (1990)Músicas do programa:• “Reza Motori, Dah”, de Esfandiar Monfaredzadeh• “Tehran Waltz, #1”, de Mehrdad Mehdi• Música de abertura de “A vaca”, composta por Hormouz Farhat • “End”, de Ahmad Pejman • Tema de “Close-up”, composto por Kambiz Roshanravan• Trilha de “Onde fica a casa do meu amigo?”, composta por Amine Allah Hessine• “Gole Zardom”, de Sima Bina • “Gonjeshkak Ashi Mashi”, de Esfandiar Monfaredzadeh• “Gole Yakh”, de Kourosh YaghmaeiMateriais de referência:• As origens do poder do Irã. E das tensões que cercam o país: https://nxo.do/2GayeuB • Por que Abbas Kiarostami se tornou um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: http://nxo.do/29oerKx • Como o Irã censura e persegue cineastas premiados: https://nxo.do/3oP9Wzg Leia mais:• How Iran's 'filmfarsi' remains the biggest secret in cinema history: https://nxo.do/3oPau8i • Close-Up on Dariush Mehrjui’s "The Cow": https://nxo.do/3al2WC1 • Dissertação de mestrado de Jansen Hinkel – “Os espaços de confinamento no cinema persa”: https://nxo.do/3BqEbQH • Dissertação de mestrado da Kelen Pessuto – “O ‘espelho mágico’ do cinema iraniano:...
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